sexta-feira, 28 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Babaçu planta, Babaçu gente
Amei a divulgação,
Amei a ideia,
amo ter acompanhado babaçu virar nome de gente!
deixou de ser planta.
deixou de ser leiga na arte de sentir
e agora mostra isso e leituras de imagens.
Amo:
gente que sente e faz,
gente que toca e escreve
gente que não escreve por motivo de indignação da vida,
Amo:
gente que sei que preciso apoiar,
pra ver esse cultura estimular
varios outros pés de babaçuais
fotografos e escritores,
Educadores.
Iron Vascocelos
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Exposição Fotográfica-Vanusa Babaçu
ANDANÇAS E OLHARES
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA DE
VANUSA BABAÇU
Leveza e simplicidade, elementos peculiares na construção do olhar diferenciado para o que se percebe como comum. A vivência entre as populações que compõe o universo rural da região oeste maranhense contribuíram para que a pedagoga e educadora popular Vanusa Babaçu, registrasse momentos ímpares que costuram o cotidiano rural maranhense, registrado através de câmera amadora, componente comum aos aspirantes a fotógrafo.
DIA 25 DE MAIO DE 2010
A PARTIR DAS 15H
NO CESI/UEMA
ENTRADA FRANCA
quarta-feira, 19 de maio de 2010
LANÇAMENTO DO LIVRO: GRILAGEM, CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA EM TERRA DE CARAJÁS(AUTORIA DO PADRE VICTOR ASSELIN)
O evento está sendo organizado Pela CESI/UEMA através do Programa DIÁLOGOS e o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural – CENTRU/MA. Apoiado por várias entidades da sociedade civil. Padre Victor foi um dos fundadores da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Brasil e o seu livro, lançado pela primeira vez em 1982, é considerado uma das principais denúncias sobre a grilagem de terras em nosso país. O lançamento desta nova edição tem como objetivo principal estimular o debate sobre a questão agrária no Maranhão.
DATA DO EVENTO: 25/05/2010
LOCAL: CESI/UEMA
PROGRAMAÇÃO:
14h00min – 14h15minh Abertura
14h15min – 14h45min Mostra fotográfica com esclarecimentos pela autora
Autora: Vanusa Babaçu (Pedagoga)
14h45min - Oficina: Formação de lideranças comunitárias.
Formador: Pe. Victor Asselim
16:30h - Lanche
17:30h - Lançamento do Programa “DIÁLOGOS”
18:00h – Lançamento do Programa de Mestrado de Mestrado em “Desenvolvimento Sócio espacial e Regional”
Coordenadora do Mestrado: Dra. Zulene Muniz Barbosa
19:00h – Mesa redonda: “A sócio-sustentabilidade e a questão da terra”
Coordenação: Prof. Expedito Barroso (COORDENADOR DO CESI/UEMA)
Palestrantrantes:
Dom Gilberto Pastana (Bispo de Imperatriz)
Tema: O plebiscito sobre o limite da terra.
Manoel Conceição Santos (Educador Popular)
Tema: O empoderamento social a partir da terra
João Palmeira Junior (agrônomo)
Tema: Impactos socioambientais dos grandes projetos.
20:00 – 20:30h – Participação da Plenária
20:30 – Lançamento Livro “Grilagem: corrupção e violência em Terras do Carajás”
Autor: Victor Asselim
20:30 – 20:45- Apresentação do obra e do autor pelo editor.
20:45 – 21:30 – Trajetória de lançamento e relançamento da Obra pelo autor
21:30 – Sessão de autógrafos.
MOMENTO CULTURAL
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A lenda do Peixe Francês - Validuaté
Era uma vez um peixe francês
[...]E o peixe que nunca tivera dores
Nem problemas com amores
Pois sua memória e consciência no mundo
Duravam sempre trinta segundos
Porém, depois de ver aquele ser,
Arcanjo rompendo seu casulo, num pulo.
Criou fixa idéia na mente
E amor e morte... só sente.
[...]Verão, outono, inverno e primavera
E a paz pro peixe não viera...
Eu menino, tu peixe
Eu peixe, tu menino... (Vanusa Babaçu)
E a paz pro peixe não viera...
Eu menino, tu peixe
Eu peixe, tu menino... (Vanusa Babaçu)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Sem delongas - Vanusa Babaçu
Meu corpo,
minha mente
meu espírito
conjunto louco
de espaço físico
edificado na necessidade de ti.
Cuide para que eu te esqueça
Cuide para que seja breve
Cuide para que a morte
seja só do poema
Vá ...
Que eu cá permancerei
e cuidarei
para que sejas para sempre
amado
a gosto ou a contra gosto teu.
Prometa-me somente
não olhar pela fresta da porta danificada.
Trocarei o lugar de depositar a velha chave.
Não se farás mais delongas
Suicidarei todas as palavras
que meu puto coração desejar
escrever pra ti.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Presença -( Arte) Cairo Morais
E não estou alegre nem triste.
Esse é o destino dos versos.
Escrevi-os e devo mostrá-los a todos
Porque não posso fazer o contrário
Como a flor não pode esconder a cor,
Nem o rio esconder que corre,
Nem a árvore esconder que dá fruto.
Esse é o destino dos versos.
Escrevi-os e devo mostrá-los a todos
Porque não posso fazer o contrário
Como a flor não pode esconder a cor,
Nem o rio esconder que corre,
Nem a árvore esconder que dá fruto.
Fernando Pessoa
Gravura: Cairo Morais
domingo, 9 de maio de 2010
Viola - Vanusa Babaçu
Um moço arteiro
Festeja
A noite
A lua
A rua
Verseja.
Encanta e canta
Leva consigo
Sua outra face
Seu outro ser
Sua outra parte.
Encantada...
Tocada...
Canta.
Festeja
A noite
A lua
A rua
Verseja.
Encanta e canta
Leva consigo
Sua outra face
Seu outro ser
Sua outra parte.
Encantada...
Tocada...
Canta.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Abraços Partidos - Vanusa Babaçu
Meus abraços te jugulam
Fecha-se em concha,
recuo...
e morro só um pouquinho.
recuo...
e morro só um pouquinho.
Os dias voam...
Meu corpo chora.
Nem eu,
Nem tu,
Nem o outono
permanecerá inteiro.
Não há resistência.
Pra tua resistência.
Minha alma está manca
E meus olhos, mar.
A lua, nublou-se
As matas do grande rio
fecharam seus cílios.
Mote inspirador?
Só a dor!
Desalenta-me,
Desespera-me,
E pra quem escrevo
tantas palavras não lidas?
Despedida - Vanusa Babaçu
Desaparece
Sorrateiro
Silencioso
Utiliza-se do corredor comprido
Arrasta-se no seu tempo
No seu passo excêntrico
Lento, leve, livre
Levando-me
Deixando-me
Hoje...
será para sempre?
Poema - Ney matogrosso
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
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