Escrevo para ninguém, na esperança que tu leias-me.
sábado, 24 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Fúria
EU ainda ando descalças
minhas calças curtas
meu olhar de fúria.
Meu desejo, tempestade.
Volto paras as horas da manhã.
Anseio pela boca da noite.
Espero, ali no portão
A tua chegada
no meu tempo, ocre.
E TUDO é tão invisível.
Contudo, eu te sinto.
Vanusa Babaçu
minhas calças curtas
meu olhar de fúria.
Meu desejo, tempestade.
Volto paras as horas da manhã.
Anseio pela boca da noite.
Espero, ali no portão
A tua chegada
no meu tempo, ocre.
E TUDO é tão invisível.
Contudo, eu te sinto.
Vanusa Babaçu
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Pedras
Fotografia de Renê Rocha - set 2011 |
domingo, 11 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
reverso
Teu outro lado
Tuas sete vidas
Tuas conversas fiadas
Meu medo pelo teu reverso
Teus rascunhos vulgares
Meu prazer pelo teu avesso
Eu e tu, nunca mais nós.
Tuas sete vidas
Tuas conversas fiadas
Meu medo pelo teu reverso
Teus rascunhos vulgares
Meu prazer pelo teu avesso
Eu e tu, nunca mais nós.
desalinho
Há um descaminho em mim
Desalinho do tempo
dessa bagatela de vida.
Alem de faltas de tu, nada me falta.
Quando o tempo for feito de tua volta,
Eu recomponho-me.
Aguardente
Nem sou casa, nem muro sou.
E telhado de pombos, sou?
Nada há, nada ficou.
Tu levaste até minha alma.
Minha cabaça d´agua.
Tem gosto de sabão.
Sinto só, sozinha
O sabor do jiló, inundando
Minha boca suja.
Quero um gole de aguardente
Pra entrar rasgando e eu
Engolir minha dor, de ti.
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