sábado, 14 de janeiro de 2012

Ele corre em mim, como rio.
Passa lento, passa em enxurrada.
Se faz espelho na luz de meio dia.
Por vezes, se faz limpido.
Me vejo, me encontro.
Outras vezes, de tão turvo, me perco.
Ele, corre em mim como rio.
Eu, ribanceira.

Fotografia capturada na praia de Viração: Por Vanusa Babaçu
Despertei hoje com sol já alto, no colo de Bel. Café preto e leite semidesnatado (só para velhos), pãozinho integral, queijo polenguinho pra me sentir um pouco feliz. Enquanto degustava essa mesa farta, me encantava pelos olhos daquela que ja foi menina e agora ja se faz maior que eu. Dei colo, cheiros e a contragosto machuquei as espinhas adolescente. A agenda ainda consta de tarefas de 2011. Tenho que correr pra agilizar tudo. Que fevereiro não me aponte com esses atrasos.
Nesse cenário, a saudade me chega. Uma saudade de Luís Diniz. Adentro ao subterraneo do hotel desse moço, e me deparo com outro ser que me faz bem. Lobão. E, caminho agora para as infernais filas da Caixa Economica. Preciso de um extrato de maio. Ai... Quando vai acabar 2011.
Beijos a Luís 
Quando o abraço se deu, ela sentiu a leveza do aroma que já conhecia de tempos pretéritos. Ficou ali, por um tempo necessário para que o silencio denunciasse o desejo de permanecer naquele colo. Ele, investiu no abraço. E tudo ficou tão claro...