domingo, 24 de fevereiro de 2013

Khallil Cordeiro








Teve o tempo da espera.
Foi de pura magia,
O menino,
A luz.
Ele, parecia dançar.
Era um banho, um contato intimo.
E a luz, sabiamente desenhou a imagem.
A alma do menino, também dançou...
Nua.

Khallil Foi bom pra mim também.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sou avó




coisa que já experimentei foi por ordem do acaso. Mas, o que me chega eu vivo, às vezes penso que fora de hora. de forma que o tempo muda, as cabaças batem e no fim, tudo se ajeita. Ser avó é um exemplo disso, não fazia parte dos meus planos, mas a hora antecipou essa emoção, e sobretudo a responsabilidade. Ontem vi que era "o dia da avó" não comemorei, não tive tempo e nem fiz questão. Haja vista que, entendo que os 365 de um ano me cabem a mesma honra de ter vivido esse tempo. Essa alegria, essa partilha de ver o meu filho, Roberto Henrique já ser pai. Volto meus olhos para a livro sagrado cristão, se tudo tem seu tempo determinado e se nenhuma folha caí no chão sem a permissão de Deus, então deixa eu agradecer! Ana Babaçu, minha pequena Ana, que carrega no registro meu sobrenome que escolhi, sempre tão deliciosa e agora já sabe me recontar as historias que eu te conto. E ainda faz massagem no meu pé!!!!!! Sou feliz, né não.

Então, deixa eu encapar os 08 livros dessa pequena... te amo Babaçuzinha da vovó.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Máscara






Rostos figurados, mascarados.
Outros rostos, lavados.
Nenhum deles, teu.
Na grande festa, se canta.
Encanta-se.
Um coração, o meu.
No compasso silencioso da falta.
Falta de rosto, o teu.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



Caminhei sozinha pelas ruas de Alcântara, o povo festeja para outros lados. Numa das esquinas me deparei com ele, o Luis, (macaco) que se ofereceu prontamente para me mostrar a centenária cidade. Quando vi, eu  estava longe, o sol cantava o tempo de meio dia, a aguá já havia acabado e a cidade há muito tinha ficado pra trás. Ainda subi com ele, até um poço. Ali ele virou o fotografo e fez algumas fotos minhas. Deu um medo, um frio... ele, esperto percebeu, e disse: Já podemos tomar o caminho de volta. Finalizamos esse dia com a fumaça do cigarro que encheu minhas narinas do cheiro conhecido. Ele disse: Aqui pode. Era uma ruína assim, já no centro da cidade. Acabei fazendo um belíssimo ensaio do "macaco" inédito ainda. Essa fotografia eu presenteei o escritor Ariano Suassuna, que em um evento literário na nossa cidade falou muito de Alcântara. Eu, com participava também com uma exposição "Raízes Maranhenses" Não hesitei, o macaco viajou... 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Quando aquele rosto surgiu na minha frente, a sensação de Déja vu foi inevitavelmente experimentada...

sábado, 2 de fevereiro de 2013





Naquele poema
Falarei dos teus cabelos, do vento nele.
Da tua fala, quando meus ouvidos 
se emprenham dela.

Naquele  poema, 
Vou descrever o teu andar, calmaria.
E não me esquecerei de dizer
o quanto penso na tua boca de forno. 

Naquele poema, futurístico.
Vou aprender a dizer todas as palavras
desnecessária.

Naquele poema,
 que já podia ser escrito hoje.
Quero mesmo é escrever teu nome.