sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ela foi embora mas, estamos felizes. Era necessário. Ela queria ir, foi de vontade. Sua ida é resultado de muito esforço de horas e horas de estudo. Sem internet, sem namoro, sem passeio. A graciosa Heldiane Aranha, tomou a estrada pra belém. Lá se foi a menina pro mestrada ali, na UFPA. Nós aqui, ficamos de olhos cumpridos com vontade de ir junto, o que infelizmente não é possível. Resolvemos não chorar, só abraçar, abraçar, abraçar. E dizer muita vezes: Vai. O que são dois anos, não é mesmo? Pra alguém que merece e muito ser cada vez mais feliz? 


vamos ficar na torcida pra que logo, logo se acheguem na tua vida um monte de gente boa, que cuide de você nesse novo e especial ciclo que se incia. Vai na fé, minha linda "cachopa, banana'' (risos) 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

..nós já andamos numa estrada olhamos as estrelas olhamos os nossos reflexos na água e atravessamos um rio.. 



Fotografia e texto: Frank Medeiros

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nem mais. nem menos

Eu não quero ser vista como certa.  Pois isso, eu jamais experimentei. Errada, em algumas coisas é verdade, mas nunca na totalidade do meu ser. Sou só humana e composta por virtudes e defeitos que são vistos por ângulos diferentes dependendo de quem me apreciar. O que garanto é que nunca amei pela metade, meu amor sempre teve o copo cheio, a ponto de esbanjar. Quando odeio, o faço na mesma medida. Machuco-me em profundidade com o desprezo de alguém, querendo me machucar já sabe, use o mínimo de sua insensibilidade que já vais conseguir. As barreiras ultrapassadas, as feridas saradas, ficam numa pasta chamada memória, no entanto não servem para serem remoídas. Nas estradas que passei, sempre deixo a possibilidade de fazer o caminho de volta. No balaio que faz a minha vida, carrego um elemento de cada um que por minha vida passe, portanto analise como quer deixar sua marca em mim. Dinheiro muito nunca vou ter, e quando tenho é sempre o suficiente para poucas coisas. Não trabalho ao extremo aprendi com os Krikatis, a ter hora pra não fazer nada e ainda assim ser feliz naquele dia. Já vivo com pouco açúcar e adoro o amargo do café. Dos orientais carrego comigo o gosto para degustar  chás. De meu pai, além do nariz, ganhei grossos lábios  que me faz lembrar felizmente todo dia que sou negra, herdei dele também a vontade de experimentar bocas e abraços. De minha mãe, ganhei com gratuidade a  cor da minha  pele com misturança do branco. Nos meus filhos já imprimi a vontade de viver um dia de cada vez, mas ardido na intensidade que o momento propõe. Tenho o cheiro de babaçu, da bosta de boi, sou lodo de pedra parada, sou rio, sou canoa, sou correnteza sou
verdadeiramente um bicho preguiça nas manhãs, mas coruja pela opção de ser noturna. Na boemia experimento o melhor que o vinho seco e tinto possa oferecer. Mas, tomo leite de vaca na casa de minha irmã Augusta. Se árvore eu fosse, sem duvida alguma seria palmeira altiva de babaçu que sombreia com suas vastas palhas, alimenta com fartos cachos e aduba a terra em sua ultima instancia. Dos quatro elementos da natureza, fogo nunca seria. Mas se luz,eu fosse seria logo o sol. Argumento e me calo, perco até a razão, depende muito do interlocutor. Entro no jogo, ganho ou perco com dignidade. Quando me divirto: pesco. Namoro muito e a muitos, mas um só de cada vez.  Minha fé, pauta-se em Deus! Mas sua presença em minha vida é de zelo e nao de castigo.Nunca tenho medo de olhar nos olhos! Nunca quis mais, e nunca aceitei menos. A morte é minha única certeza.


Havia em nós uma necessidade de viver aquele momento e o novo foi experimentado. Não coube ali, nem culpas nem dores.Um foi intensamente feliz no outro. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ela segue o remanso do rio, na dúvida de onde jogar sua âncora. Ele de pé na margem direita, conta as horas para a sua chegada. O coração dele pulsa em disritmia. Ela pensa e pondera o que dizer. O coração dela chora!

Virtualidade

De certo modo, eu gostaria de entender mais sobre a noite de ontem. Era só um cumprimento virtual, que se prolongou pela madrugada. Havia entre nós uma distancia física,(entre outras) mas foi ficando tudo tão próximo, tão intimo e tão necessário. Eu temi, quando li algumas frases metafóricas, com intenções dúbias, triplas bem pensadas antes de serem escritas. Do outro lado, era só um menino que teclava, mas o fazia de forma madura, ponderava e avançava numa dinâmica de me fazer imaginar coisas, e apagá-las de imediato da tela e da mente. Sim, era mais seguro para minha consciência, que se atordoava com o caminhar do dialogo. Que era bom, que era excitante. Tudo que eu não podia (graças a Deus) prever. No entanto, talvez fosse melhor sua interrupção. Ainda tentei, ou provoquei que isso ocorresse, mas houve ainda uma continuidade de horas desejada por nós dois. E ali a poesia ainda se instaurou e ele disse: ...nós já andamos numa estrada olhamos as estrelas olhamos os nossos reflexos na água e atravessamos um rio...  Confesso que desejei muito que deus “cronos” repousasse um pouco... Mas ele foi implacável. O relógio marcou as horas. Já é segunda feira. A vida segue! Bom dia!  Agora ele está em modo off. E eu? Estou cá, amanhecida e pensando: Sonhei tudo isso? 

Com beijos azeitados! 



domingo, 5 de fevereiro de 2012



Meu rio, 
É feito de ti,
pequeno e insistente regato.
que corre, que rasga caminho.
entra em mim, sem medo, sem cuidados.
Que alimenta, a correnteza que sou.
Que te deixo, e procuro o MAR.




sábado, 4 de fevereiro de 2012

Incompatibilidade

Falta a ele: Um perfil em rede social, um celular, um email. Ele possui bens necessários: Uma canoa azul, uma rede de pescar. Lhe sobra: AMOR! Que ele dá a ela, em doses desmedidas! Ela, anda por aí mais feliz e quase em silêncio.
Ele chega sem aviso prévio. Ela, desliga-se de todo o resto do mundo. Entregam-se num mundo maior que cabe só dois.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012





Fevereiro chegou.
Eu, já em trajes de carnaval, te espero.
Eu em trajes de carnaval, te recebo, 
te devoro, te devolvo.
Fevereiro chegou.