Com ternura, afeto, e açucar
para CairoMorais
Outono 2010
Nunca mais me acometi de sossego
foi-se o tempo que eu sabia quem era eu.
Todos os cheiros são tu
todos os dedos são teus
tuas mãos putas
tua boca de forno
meus gritos chamam teu nome
que agora escrevo nas paredes
com meu giz de cera azul.
Tua língua vadiou por minha boca,
salivando minha alma...
Separando involuntariamente
corpo do espírito.
Numa noite sabatina de outono
e quando as portas se abrirem?
Leve-me contigo na tua algibeira.
9 comentários:
Simplismente,lindo!!!!!!!
risque todas as paredes, escreva, escreva! bjoos
Bira, que bom que gostou de meu escrito. Aforei sua passagem a por aqui. Volte mais vezes!
abraços azeitados
Aninha,
Nem todas as paredes do mundo caberiam minha vontade de escrever esse nome, esse ser que invade minha vida sem pudor, sem vergonha e com todo o meu consentimento.
Adoro quando sei que vc leu os meus escritos!!!!
Abraços de palmeira!
Babaçu
Nossa, esse poema é um delírio.
Lindo
Muito massa ^^ ia flar lindo mas n gosto de ser repetitivo
bjos
Obrigada, fico envaidecida de saber que passa por aqui de vez em quando...
babaçu,
esse amor-desespero com nomes escritos pelas paredes...Quero ser essa tua boca de forno, engolindo labaredas de teus prazeres.
Tu escreve lindamente, me emocionas...
Labaredas de prazeres? Poético, Sim?
Obrigada!
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