Meu corpo,
minha mente
meu espírito
conjunto louco
de espaço físico
edificado na necessidade de ti.
Cuide para que eu te esqueça
Cuide para que seja breve
Cuide para que a morte
seja só do poema
Vá ...
Que eu cá permancerei
e cuidarei
para que sejas para sempre
amado
a gosto ou a contra gosto teu.
Prometa-me somente
não olhar pela fresta da porta danificada.
Trocarei o lugar de depositar a velha chave.
Não se farás mais delongas
Suicidarei todas as palavras
que meu puto coração desejar
escrever pra ti.
2 comentários:
Pelo título soube que este poema me causaria o estranho incomodo da saudade ressentida. Sem dúvidas um dos muito que me estarreceram ante a imagem fidedigna que empresta a tuas palavras...
Oportuno dizer que me descreves neste texto e que como sempre e mais uma vez, me surpreendes.
Beijos com a beleza dos Babaçuis
Babaçu
Tu me despudora e me tira o chão. "Sem delongas" é um texto maravilhoso.
Tu também me surprendes.
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