Fui trucidada com aquele silêncio. Silêncio meu. Deveras, não tinha mais nada pra falar, e isso já foi impossível há tão pouco tempo. Ele ali, despido de todas as mascaras, ali tão autêntico, pelo menos essa vez tão ele, tão verdadeiro e sua verdade recente me provou tantas mentiras pretéritas. E eu nesse cenário? Não posso descrever o conjunto da obra que se fez de mim naquele momento. O portão tão longe de meus pés alcançarem, passos tão pesados, tão lentos. O corpo flutuava cheio de náuseas, de arrepios frívolos a voz do lado me cansava a ponto de me levar a exaustão e o tempo de proximidade foi de minutos. Hoje, tive certeza. Nunca houve nada entre nós... Nem nós, nunca existimos, Fomos só uma ilusão de ótica. Aliás, de mente, minha mente, demente. É chegada a hora do despertar. Sou nada nesse instante, um nada, no nada, pra nada. Mas, nunca mais para ti... Sim eu digo: NUNCA MAIS.
Um comentário:
Não se comenta, né?
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