Renê Rocha
A tua fala segura me sacudiu, me sacudiu, me sacudiu... Foi pra mim cada palavra proferida? Ainda era teu o olhar que rasgava minha verdade. Eu chorei baixinho. Doeu cada ossinho, eu queria sair de manso, impossível. Meus pés não estavam lá. E os outros que se faziam presentes escutavam com quais ouvidos?
E nada tu inventou, nem se preocupou em ser poético, e te embasa no que já foi escrito tão antes de nós.
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.[...] O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; [...] Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”
1 Coríntios 13.1
Quantos aos meus olhos e ouvidos estavam preparados pra ver ouvir a forma que trouxe à tona algo tão salutar pra nossa existência?
Vou ter tanta coisa pra fazer nesses dias sem tu. Porém sei que vou ficar relembrando cada frase citada com propósito e propiedade de conhecimento ”Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para traz as coisas de menino.” (I Coríntios 13.11)
E eu? que ainda nem sei pra onde caminhar?
Era tudo tão claro.
Era tudo tão complexo.
Vai entender.
Temi. mas, foi um presente.
Volta logo,
com beijos de Babaçu
Volta logo,
com beijos de Babaçu
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