segunda-feira, 29 de março de 2010

Café






E na estante, da sala ele conserva e exibe a mini garrafa de vinho degustada por nós dois no dia de um mês. Preserva no mesmo ambiente uma pequena caixa de cor marrom, reciclada por mim com filtros de café, que conveio de embalagem para os abaninhos indígenas presenteados simbolicamente a ele no natal do verão passado.  Destacando-se entre os discretos enfeites da sala de estar.
O que me faz perceber que me faço presente de algum modo naquele ambiente bem particular.  Experimento ainda a impressão de  bem querência  de minha presença  entre todos os co-habitantes da família migrante da terra do gesso. Exaltada particularmente pelo caçula da família, que de contínuo me recebe sempre em festa anunciando minha chegada e adianta-me o paradeiro de quem ali vou procurar. E eu volto, e sei do cheiro de café novo.

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