Desejo que sejas breve teu habitar em mim. Que eu observe por tempo determinado tuas atividades corriqueiras. Que elas sejam leves, precisas, brisas. Mas se quiseres residir com permanência longínqua? Estejas. Ah! Se tu fores pedras em meu caminho? Serei para ti limo lodo, crosta. E quando eu por motivo qualquer entristecer-me? Por favor, Seja acessível, amoroso, paciente. E se acaso tu também ambicionar tomar conta de mim, que faça. Porém deixe-me preocupar-me com teu ser, imbuída de deleite, e júbilo. E o que é existir? Se não, no ensaio de tal espetáculo?
Um comentário:
Habitar em mim...
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