Amor vespertino
Chuva sol ou poeira
Vinho ou açaí
Bocas loucas
Desesperos
Bel-prazeres
Desvairados nas horas
Telefones silenciosos
Falta de assunto
Nem política, nem economia
Um mundo só nosso
Ritualístico
Sagrado
Deliciosamente profano
Todos os dias tornavam-se quintas
Toques breves ou aligeirados
Longas-metragens interrompidos
Indumentos rasgados
Frases quase poéticas,
Gritos, sussurros
Banalidades
Boca amordaçando bocas
Nossas bocas
Em nossos sexos
Nossos sexos
Em nossos sexos
nosso ritimo
tara
Demasiando nosso gozo
Quietude
Por tempos de segundos
Fomos imortais
e nossos pés
descalçados.
e nossos pés
descalçados.
10 comentários:
é um amor sem fim...
que delicia!
esse seu amor te inspira
Meus amores sempre na corrente de minhas inspirações... João um amor na pagina da saudade
bjos
Eu conheço as cicatrizes
A do pé
e a do coração!!!
Esse João!
Querida ainda tem quinta feiras nas semanas.
Vou engatilhar um encontro casual, como outrora. KKKKKK
Luciana
Um belo poema, com cara de quadro de parede branca, esses belos pés. Escolhestes com muita sensibilidade a fotografia teus pés nus, lindos e com essa cicatriz que simboliza bem o fim de um amor fulgaz e gostoso.
E que passa bem...
Amor de quinta feira.
Lindo
Antonia Maria,
Lago da Pedra
22 de março de 2010 21:23
Lulu,
nos sabemos que nada foi assim tão casual, agora deixe as coisa por conta do destino.... muitos beijos casuais pra vc.
Obrigada pela passadinha
Antonia Maria
Sim, meu amor saudade passa bem, o bom de amar é certeza de uma boa recordação.
Sinto saudades ainda dos amores do jardim de infancia, tempo que dividi com vc... ainda bem que eu sei pouco de data.
Adorei saber de vc,
Grata
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