Com embriagues das noites boêmias, necessárias para a sobrevivência da dor de saber de tua saída, lenta sorrateira e certa. Com a loucura dos sensatos, com a lucidez dos desorientados. Escrevo versos, ou palavras soltas, nada que possa compor uma bela canção ou poesias para ser declamada em noites de lua. Pois o que escrevo são rascunhos de teus ditos, não ditos ou malditos. Ah, quero já acordar, já se faz à hora de despertar, ligar o cronômetro que marca o tempo, mas não indica a porta da saída. Continuo a olhar o rio e ver-te refletido no grande espelho d’água que se faz em meus olhos.
Um comentário:
gosto das tuas imagens, os olhos, as folhas, o reflexo.
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