sábado, 19 de novembro de 2011

Casa

Não há mais em mim,
Espaços ocupáveis
Nenhuma alcova,
Nem o velho corredor. 
Tu és em mim imenso latifúndio.
Sou a velha palmeira hospedeira
Das viçosas ramas que te fazem
Nem correr eu posso.
Nem fugir é meu querer.
De ti...
Eu também me alento.
Eu te vejo poema, ao alvorecer.




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