Já é manhã, de um dia de feira o domingo ainda vai demorar chegar. Ela acorda, ele ainda dorme.Ela fecha os olhos, se acomoda, acomodando apertado ele nos braços. Sente profundamente o cheiro que exala da nuca, o cheiro dos cabelos lavados com xampu de propaganda de novela. Ela aprecia o cheiro e o momento. Sem nem uma palavra, sem nem um ruído além de suas respirações ela escuta, dentro de si outra canção:
Vou fingir
Que nunca te vi
Vou viver
Sem ter onde ir
Até cansar
De respirar você
Até cansar
De respirar você
Vou fingir
Que nunca te vi
Vou viver
Sem ter onde ir
Até cansar
De respirar você
Até cansar
De respirar você
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