segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Destrocei os cobertores  de tecido algodão que se ocuparam em entranharem-se de teu aroma. Feito de períodos dilúculos encharcados em vinho de quinta, adocicado e saboreado gélido.
Genuinamente, preciso me fazer de tua impassibilidade, da tua falta de comiseração. Mas, ainda me resta teu bocado de educação que me abres a porta e convida-me a ingressar em teu tempo. 
Todavia, defronta-se comigo, titular de um olhar avexado e logo, instaura-se uma cortina de vidro fumê 35%. Dentro do permitido para manutenção da velha ordem.
Sem olhar para trás, deixou-me só com todas as luzes apagadas consentindo que todos os meus fantasmas invadissem ocupassem de forma letal a casa de minha morada. Morada que antes se fazia só de tu. Já não se faz  mais necessário localizar o interruptor. Eu te avisto e te assisto viver.

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