domingo, 17 de julho de 2011

Amor ÁGAPE

Renê Rocha


A tua fala segura  me sacudiu, me sacudiu, me sacudiu... Foi pra mim cada palavra proferida? Ainda era teu o olhar que rasgava minha verdade. Eu chorei baixinho. Doeu cada ossinho, eu queria sair de manso, impossível. Meus pés não estavam lá. E os outros que se faziam presentes escutavam com quais ouvidos?

E nada tu inventou, nem se preocupou em ser poético, e te embasa no que já foi escrito tão antes de nós.

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.[...] O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; [...] Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”
1 Coríntios 13.1

Quantos aos meus olhos e ouvidos estavam preparados pra ver ouvir a forma que trouxe à tona algo tão salutar pra nossa existência?

Vou ter tanta coisa pra fazer nesses dias sem tu. Porém sei que vou ficar relembrando cada frase citada com propósito e propiedade de conhecimento ”Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para traz as coisas de menino.” (I Coríntios 13.11)

E eu? que ainda nem sei pra onde caminhar?
Era tudo tão claro.
Era tudo tão complexo.
Vai entender.

Temi. mas, foi um presente. 

Volta logo,

com beijos de Babaçu

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