terça-feira, 17 de abril de 2012

Reluto


Acordo querendo te escrever, descrever, reescrever. Reluto. Consigo. Minto. Tu estás em mim, como as duas ribanceiras para o corredor do rio. Se acordada em ti eu penso. Se eu ainda, adormecer contigo sonho. Escrevo meia dúzia de frases. Apago, retomo. Oh, como seguir as próximas horas desse dia? Quando for hora do almoço de certo nem me lembrarei desses escritos. Penso que, logo será uma dose de poeira, um sopro de vento tomando de assalto a minha face. De Assalto? Sim de assalto, não quero sentir tu, como brisa. Preciso fechar as portas da casa e sair para o mundo. Na primeira esquina tu me surges em outdoor!!! Então, compre-me flores ou um pé de alecrim. Escrever-te-ei um bilhete em guardanapo de bar, com o apelo: Permaneça em mim, mesmo que em total silencio e por um quarto de hora.  

domingo, 15 de abril de 2012

Sem projeto e sem juízo

Tudo previamente elaborado. Cronograma, planilha de custo, objetivos, modos de fazer, resultados a alcançar! Porém, do nada  sem convite, sem aviso prévio me chegas tu! E me desestrutura, me desmonta, apaga as linhas que estavam escritas? Mas se não cabia ninguém, com se explica essa invasão de privacidade?Alguém pode trazer até a mim, mesmo que seja por caridade, meu pouco de juízo de volta?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

beijos de ABRIL





Todos os dias desse abril
Te darei uma canção nova,
Ainda que seja a mesma canção.
A musica se renovará em nós.
Todos os dias desse abril. 
Darei-te-ei beijos leves, 
beijos intermináveis,
beijos que continuam amanhã.
Todos os dias desse abril.
Teremos o que caminhar
teremos o que partilhar
teremos o que continuar.
Todos os dias desse abril
Eu, mesmo perto
Sentirei saudades.



Texto Vanusa Babaçu
Fotografia de Zezé Barros
Chuva pra trazer meu ANEL DE TUCUM, vou me completando com essas pequenas jóias onde o valor se concentra em quem trouxe o presente. Lindo mote de carinho desse menino que eu vou gostando cada dia mais.
Obrigada meu rei Frank Medeiros beijos. Um pedacinho de tu em mim.

Terceiro tempo

Tres tempos me fazem de ti
Estamos na estação do meio, 
da vontade do desejo 
Os nossos pés não haverão 
de desenlaçar-se, 
antes que vivamos o tempo da luz
do gozo pleno.
Quando esse terceiro tempo for alcançado,
Não haveremos de dar paços pra trás. 
O nosso horizonte, será sempre uma constante.
Teremos sempre, sempre motivação para caminhar.
Não, nunca teremos os pés cansados.
Vamos só nos pertencer.
E se tiver platéia, que ela nos veja. E aplauda.