quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eldorado, sangrento.
Uma vela, velando meu luto vermelho.
17 cruzes, 17 vidas interrompidas.
Não posso esquecer.
Que a sociedade lembre-se.
Que não silencie.
Grito minha dor.

terça-feira, 16 de abril de 2013




Fico procurando jeito de dizer do meu amor
pra ti, pro mundo, e ainda de modo silencioso.
Te prometi ser como a nossa fotografia,eu sei.
Que diz tudo.
Calada.
Na calada da noite. 
No amanhecer quente de nosso torrão.
Talvez amanha, eu quebre a promessa.
Grite teu nome, publique em outdoor.
Em faixas pelas cidades.
Quase um sufoco. Mas, é amor.

Vanusa Babaçu
Nesses dias de distâncias
Estradas compridas
Horas vagarosas
Penso em ti
Pelas janelas, eu vivo
Vivo na intensidade
da nossa fotografia mais recente.
Auto retrato - meus pés e o mar de Alcântara -MA

Quase poético 
O olhar fixo, o riso tímido
Nos braços a força bruta, 
em conflito na vontade de fazer carinho.
O que não se explica
e torna-se inevitável de experimentar.
Assim como o sabor daquela boca, silenciosa e frívola.
Meus rastros em Alcântara MA
Silmar Sombra - Lutador de MMA - Belém





Com alguns: cafés
com outros: bocas...

Bom dia, bom

Criolo






Para a madrugada
a cabeleira vermelha e amarrada
valem-se dos olhos soltos, esbugalhados.
Ouvidos, vivos e emprenhados de Criolo.

Presença


Presentinho de Tássio com arte de Rafa Rafael o que me falta?
A arte, me faz arte, me torna arte.
Obrigada aos dois, meninos e artistas. 


Sabe aquele presente?
Ele tá lindo, com a cara de arteiro.
Tem vida, como seu artesão.
Sabe aquele presente, teu e meu?
Ele quer cantar. Quer enfeitar ainda mais teu canto.
Ele vai voltar, pra teu tempo ficar mais bonito.
Voltando pro teu canto da sala...
Na tua saudosa Alcântara.


agora com arte de Rafa Rafael

Quadrado











Como ainda somos tolos. Quero crer que é pela nossa ingenua inocência. Não posso crer, que andamos dizendo por ai que temos a mesma direção como objetivo de chegada, se ao invés de caminhar e seguir a canção como ja dizia o poeta, aproveitamos todas as chances de dar aquele empurrãozinho com o "puro intuito" de derrubar o outro, o próximo  o próximo  O que me anima, é saber que eu ainda não me cansei. Ando procurando saber onde deixei meus passos. E não temo que eles sejam seguidos. Talvez esses escritos seja somente para dizer sobre a minha fotografia em preto e branco, que é nua despida das cores, respeita a cor da escolha de cada um e não somente a cor da "pele que habitas" (Almodôvar). Percebo que algumas, infelizes pessoas são do tipo que o valor da outra pessoa, está exatamente em ser igual a ela, dentro dos padrões estabelecidos por elas. Sinto muito, por isso. Sou das que vivem fora dos "quadrados" sou das que procuram ser felizes e são.