quinta-feira, 12 de setembro de 2013








Toda dor tem seu prazo de validade

Calma e alma

Já gastei tanto tempo com esse diário virtual.  Uma necessidade básica. Um tricotar comigo e só. Foi tão bom, valia muito à pena voltar aqui e encontrar as publicações, bem publicas mesmo, e até com alguns comentários. Tive até uns 5 leitores. Mas era assim só de minha pertencença. De tudo que registrei aqui, somente uma postagem apaguei, ela se intitulava "Grajaú" era uma carta de dor. Uma lamentação terrível. Me arrependo da tal exclusão, já que o que motivou a carta nunca parou de doer. Mas, o tempo já acelerou outras coisas. E registrei menos, sobre o dia-a-dia. Confesso que sinto culpa. Tentando voltar, com um pouco mais de calma, de alma. Como canta nosso Baleiro. Quem sabe um dia eu volte... Inclusive a falar de meus pés.

KIZOMBA

Isabel Babaçu apresenta Mostra Fotográfica “Kizomba”

Ritmos, danças, palmas e batucadas. Tudo capturado em detalhes pelo olhar atento da fotógrafa e aspirante a jornalista, Isabel Babaçu. Ela acompanha o Grupo Kizomba há seis meses e entre os dias 06 e 18 de Setembro traz uma mostra fotográfica que retrata o universo cultural e artístico das danças genuinamente regionais.

Expostas em quibanos, pendurados por fitas de chita, 27 fotografias
compõe a bela mostra fotográfica, com cores e leveza da dança folclórica
(Foto: Divulgação)

A exposição acontece no restaurante Tio Sam, em frente à Praça de Fátima, no Centro da cidade. Expostas em quibanos, pendurados por fitas de chita, as 27 imagens da mostra fotográfica “Kizomba” brincam com as cores, movimentos e coreografias das danças do Coco, Lili, Lundu, Maculelê, Ciranda e Cacuriá. Com a leveza de suas mãos e olhar apurado, ela revela em sua exposição primogênita a sua intimidade com o universo fotográfico.

O grupo de dança popular Kizomba surgiu em agosto de 1997. A ideia era se apresentar somente em uma Feira de Ciências de escola. Mas o grupo caiu na graça do público, com danças marcadas pela sensualidade contida no bailado e nas letras das suas músicas, e não parou mais.

A Mostra conta uma participação profissional e afetiva da fotógrafa Vanusa Babaçu, mãe da organizadora da exposição, Isabel Babaçu. “O contato com arte e cultura que eu tenho é bem intimo, desde pequena ia junto com a minha mãe pra eventos ligados à arte, manifestações culturais e populares. E então logo cedo eu comecei a estudar sobre assuntos fotográficos, e continuava a ter contato com questões culturais”, confessa Isabel. Trabalho - Com apenas 15 anos de idade, esta é a primeira exposição fotográfica de Isabel. Segundo ela, a ideia é trazer um retrato do norte-nordeste, sob a influência do folclore, que se misturam às cantigas do povo sertanejo, valorizando a cultura regional.

A experiência com o grupo Kizomba despertou na fotógrafa, a vontade de realizar a sua primeira mostra fotográfica inspirando-se nas suas danças e músicas, o que rendeu um grande material, com riqueza de cores e detalhes.

A exposição seguirá para escolas da cidade, universidades e ainda, para a Fundação Cultural.

(Assessoria)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eldorado, sangrento.
Uma vela, velando meu luto vermelho.
17 cruzes, 17 vidas interrompidas.
Não posso esquecer.
Que a sociedade lembre-se.
Que não silencie.
Grito minha dor.

terça-feira, 16 de abril de 2013




Fico procurando jeito de dizer do meu amor
pra ti, pro mundo, e ainda de modo silencioso.
Te prometi ser como a nossa fotografia,eu sei.
Que diz tudo.
Calada.
Na calada da noite. 
No amanhecer quente de nosso torrão.
Talvez amanha, eu quebre a promessa.
Grite teu nome, publique em outdoor.
Em faixas pelas cidades.
Quase um sufoco. Mas, é amor.

Vanusa Babaçu
Nesses dias de distâncias
Estradas compridas
Horas vagarosas
Penso em ti
Pelas janelas, eu vivo
Vivo na intensidade
da nossa fotografia mais recente.
Auto retrato - meus pés e o mar de Alcântara -MA

Quase poético 
O olhar fixo, o riso tímido
Nos braços a força bruta, 
em conflito na vontade de fazer carinho.
O que não se explica
e torna-se inevitável de experimentar.
Assim como o sabor daquela boca, silenciosa e frívola.
Meus rastros em Alcântara MA
Silmar Sombra - Lutador de MMA - Belém





Com alguns: cafés
com outros: bocas...

Bom dia, bom

Criolo






Para a madrugada
a cabeleira vermelha e amarrada
valem-se dos olhos soltos, esbugalhados.
Ouvidos, vivos e emprenhados de Criolo.

Presença


Presentinho de Tássio com arte de Rafa Rafael o que me falta?
A arte, me faz arte, me torna arte.
Obrigada aos dois, meninos e artistas. 


Sabe aquele presente?
Ele tá lindo, com a cara de arteiro.
Tem vida, como seu artesão.
Sabe aquele presente, teu e meu?
Ele quer cantar. Quer enfeitar ainda mais teu canto.
Ele vai voltar, pra teu tempo ficar mais bonito.
Voltando pro teu canto da sala...
Na tua saudosa Alcântara.


agora com arte de Rafa Rafael

Quadrado











Como ainda somos tolos. Quero crer que é pela nossa ingenua inocência. Não posso crer, que andamos dizendo por ai que temos a mesma direção como objetivo de chegada, se ao invés de caminhar e seguir a canção como ja dizia o poeta, aproveitamos todas as chances de dar aquele empurrãozinho com o "puro intuito" de derrubar o outro, o próximo  o próximo  O que me anima, é saber que eu ainda não me cansei. Ando procurando saber onde deixei meus passos. E não temo que eles sejam seguidos. Talvez esses escritos seja somente para dizer sobre a minha fotografia em preto e branco, que é nua despida das cores, respeita a cor da escolha de cada um e não somente a cor da "pele que habitas" (Almodôvar). Percebo que algumas, infelizes pessoas são do tipo que o valor da outra pessoa, está exatamente em ser igual a ela, dentro dos padrões estabelecidos por elas. Sinto muito, por isso. Sou das que vivem fora dos "quadrados" sou das que procuram ser felizes e são. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Khallil Cordeiro








Teve o tempo da espera.
Foi de pura magia,
O menino,
A luz.
Ele, parecia dançar.
Era um banho, um contato intimo.
E a luz, sabiamente desenhou a imagem.
A alma do menino, também dançou...
Nua.

Khallil Foi bom pra mim também.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sou avó




coisa que já experimentei foi por ordem do acaso. Mas, o que me chega eu vivo, às vezes penso que fora de hora. de forma que o tempo muda, as cabaças batem e no fim, tudo se ajeita. Ser avó é um exemplo disso, não fazia parte dos meus planos, mas a hora antecipou essa emoção, e sobretudo a responsabilidade. Ontem vi que era "o dia da avó" não comemorei, não tive tempo e nem fiz questão. Haja vista que, entendo que os 365 de um ano me cabem a mesma honra de ter vivido esse tempo. Essa alegria, essa partilha de ver o meu filho, Roberto Henrique já ser pai. Volto meus olhos para a livro sagrado cristão, se tudo tem seu tempo determinado e se nenhuma folha caí no chão sem a permissão de Deus, então deixa eu agradecer! Ana Babaçu, minha pequena Ana, que carrega no registro meu sobrenome que escolhi, sempre tão deliciosa e agora já sabe me recontar as historias que eu te conto. E ainda faz massagem no meu pé!!!!!! Sou feliz, né não.

Então, deixa eu encapar os 08 livros dessa pequena... te amo Babaçuzinha da vovó.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Máscara






Rostos figurados, mascarados.
Outros rostos, lavados.
Nenhum deles, teu.
Na grande festa, se canta.
Encanta-se.
Um coração, o meu.
No compasso silencioso da falta.
Falta de rosto, o teu.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013



Caminhei sozinha pelas ruas de Alcântara, o povo festeja para outros lados. Numa das esquinas me deparei com ele, o Luis, (macaco) que se ofereceu prontamente para me mostrar a centenária cidade. Quando vi, eu  estava longe, o sol cantava o tempo de meio dia, a aguá já havia acabado e a cidade há muito tinha ficado pra trás. Ainda subi com ele, até um poço. Ali ele virou o fotografo e fez algumas fotos minhas. Deu um medo, um frio... ele, esperto percebeu, e disse: Já podemos tomar o caminho de volta. Finalizamos esse dia com a fumaça do cigarro que encheu minhas narinas do cheiro conhecido. Ele disse: Aqui pode. Era uma ruína assim, já no centro da cidade. Acabei fazendo um belíssimo ensaio do "macaco" inédito ainda. Essa fotografia eu presenteei o escritor Ariano Suassuna, que em um evento literário na nossa cidade falou muito de Alcântara. Eu, com participava também com uma exposição "Raízes Maranhenses" Não hesitei, o macaco viajou... 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Quando aquele rosto surgiu na minha frente, a sensação de Déja vu foi inevitavelmente experimentada...

sábado, 2 de fevereiro de 2013





Naquele poema
Falarei dos teus cabelos, do vento nele.
Da tua fala, quando meus ouvidos 
se emprenham dela.

Naquele  poema, 
Vou descrever o teu andar, calmaria.
E não me esquecerei de dizer
o quanto penso na tua boca de forno. 

Naquele poema, futurístico.
Vou aprender a dizer todas as palavras
desnecessária.

Naquele poema,
 que já podia ser escrito hoje.
Quero mesmo é escrever teu nome. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013








EU que amo fotografia,
que sou seduzida pelo retrato.
Que busco e encontro essa luz, 
no teu par de olhos.
Olho.
Fito, escancarada.
Gosto.

sábado, 26 de janeiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013






Hoje eu acordei só
de "sozinha"
Havia uma cor na manhã
era uma cor de cinza.
Não sei dizer se é pelo ocasião
de teres que ausentar-se
na madrugada.
Hoje eu acordei só.
Hoje eu acordei?