segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Virtualidade

De certo modo, eu gostaria de entender mais sobre a noite de ontem. Era só um cumprimento virtual, que se prolongou pela madrugada. Havia entre nós uma distancia física,(entre outras) mas foi ficando tudo tão próximo, tão intimo e tão necessário. Eu temi, quando li algumas frases metafóricas, com intenções dúbias, triplas bem pensadas antes de serem escritas. Do outro lado, era só um menino que teclava, mas o fazia de forma madura, ponderava e avançava numa dinâmica de me fazer imaginar coisas, e apagá-las de imediato da tela e da mente. Sim, era mais seguro para minha consciência, que se atordoava com o caminhar do dialogo. Que era bom, que era excitante. Tudo que eu não podia (graças a Deus) prever. No entanto, talvez fosse melhor sua interrupção. Ainda tentei, ou provoquei que isso ocorresse, mas houve ainda uma continuidade de horas desejada por nós dois. E ali a poesia ainda se instaurou e ele disse: ...nós já andamos numa estrada olhamos as estrelas olhamos os nossos reflexos na água e atravessamos um rio...  Confesso que desejei muito que deus “cronos” repousasse um pouco... Mas ele foi implacável. O relógio marcou as horas. Já é segunda feira. A vida segue! Bom dia!  Agora ele está em modo off. E eu? Estou cá, amanhecida e pensando: Sonhei tudo isso? 

Com beijos azeitados! 



Nenhum comentário: