quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Beradeiros

A noite com temperatura amema

A lua brincante como um menino vadio

entre uma nuvem e outra nuvem.

Te busquei, onde não poderia  encontrar

O tempo desembestado, madrugou

E aquele cavalo-égua, desandou

E a lua, lá! Solitaria é verdade.

Mas a rir de nós!

Os ocupantes noturnos

da beira gramada do grande rio.

Se foram.

Uma noite, há sim de ser feita de sono.

Mesmo que para sonhar em estar lá,

No verde gramado a amar a Lua!

E teu colo é travesseiro, para minha cabeça

Ali mesmo, no verde gramado

refletindo, nosso todo no espelho d'agua

do magestoso rio.

2 comentários:

Lucas Oliveira disse...

Ba muito lindo o poema
fico lisongeado por ter sido fonte de inspiração dele....
vc tem o dom
parabens meu amor

Vanusa Babaçu disse...

Luquinha....

Quem não se inspira ao ver você?
Ao deparar-se com esse belo par de olhos, tão lindos, tão azuis e tão verdadeiros.

Sem contar com essa voz poética, aveludada de que canta "bandolins" AIAI.. OH VIDA BOA!

Beijos musicados pra você.

te adoro!