quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fatos


Acordei hoje com pressa de arrumar a mochila, Pelo peso da carga concluo que está tudo ali. E a velha chek list feita “nas coxas” logo vai indicar que me esqueci de qualquer coisa de suma importância para a viagem dessa hora. O sol vai tomando altura, e minha casa ainda tá feita de silêncio de minha espera daqueles que tomaram parte dessa roteiro. O atraso da trupe me angustia e aproveito para fazer a ultima checagem, dessa vez não das malas. Sinto falta de muitas coisas, mas, nada palpável. A buzina me faz interromper essa linha de raciocínio. Um caminho a ser percorrido me espera. Ainda me visto de responsabilidades, fecho as portas ultima olhada agora para a desordem da habitação que vai ficar a me esperar. Talvez eu queira rumar nos teus caminhos, confesso que não é fácil. Todavia, pela mudez do telefone já posso notar que é tu que vai fazendo falta para meu tempo. Quero chorar por sentir minha culpa no teu distanciamento sutilmente disfarçado com a frieza das ultimas falas.  Para fatos não há argumentos meus últimos atos te cobrem de razão.

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