quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Madrugada - Vanusa Babaçu


ACENDEREMOS UM CIGARRO
UM CIGARRO LAPÍS
APRENDEREMOS DECODIFICAR
A LEITURA DA IMAGEM DEIXADA PELA FUMAÇA
GOLES DE LIQUIDOS QUENTES OU FRIOS
 ESTUPRARAM NOSSAS GARGANTAS
ATÉ DESAPARECER O MEDO DE SABOREARMOS
O NOVO, O QUE NOS ACARRETA DESEJO DE ALÇAR


VOOS
TRANQUILOS OU NÃO
 O QUE NOS FAZ TOMBAR
NÃO CAIREMOS ANTES DE VERMOS A LUA
LUA NO CÉU DE NOSSAS LOUCURAS
DESAFIADAS, VIVIDAS
FICAREMOS BêBaDOS
 COM A INOFENSIVA AGUA
E PERDEREMOS O RUMO
O PRUMO
O SENTIDO
O LEME
O BARCO
MAS NUNCA A LUA NO CÉU DE NOSSA LOUCURA
INVENTADA NO DESEJO DE DESAFIAR
SEM MESMO SABER A QUEM OU O QUE?

E TU?
Ficarás impune, lendo teu jornal matinal?



Amorosamente, 
Para: Ronnedy (Buda)

Foto e Texto: Vanusa Babaçu

5 comentários:

Anônimo disse...

Eita vida.....

Madrugada.

Anônimo disse...

Meu nome é com dois nn meu amor!!!

Bjos!!!!

Madrugada!!!!!

XICO CRUZ disse...

dar prazer vim aqui.

beijos fortes

Vanusa Babaçu disse...

Xico meu querido poeta, meu rei, venha quando quiser... esse espaço nunca foi meu.

Vanusa Babaçu disse...

Quem manda a inspiração chegar na "MADRUGADA" já não enxergava mais nada, só sentia.

Vou resolver esse probleminha e colocar seu outro "n" lá.

Fica atento a respeito da descida da lua no rio, não podemos perder esse espetaculo da natureza...
e quero me entorpecer nessa noite.

beijos azeitados
meu querido "RONNEDY"