sábado, 6 de novembro de 2010

entre: Ir, voltar, ficar, nunca mais ir...

Ausentar-me. De certo é que se faz necessário, mas se regresso? É para ti. Sim, é para ti que volto. Mesmo que para um instante. Feito até mesmo de minuto, diminuto. Transcende a tudo. Tudo é tudo. Nada, nadinha também é tudo. Somos velozmente aprisionados pelo nosso esperar. Que seja abreviado. E somos ainda mais velozes em ser livre no nosso existir. O coração fala. “O coração sangra e pulsa, e nada mais importa. Mesmo a vida tanto faz. As mãos tateiam as trevas. Os pés desertos de espinhos”. (Zeca Baleiro). Sim. Nem espinhos nem a dor do isolamento. Pois, nos fazemos alma do outro.  Caminhamos como sombras. Invisíveis. No entanto presentes, hodiernos. Se condições forem estabelecida? Condicionamo-nos. Só para teus olhos meus olhos alcançar. Escolto-me por densos campos. Dentre o asfalto e a terra batida das estradas marginais. Certa de nossa continuidade feito no entrelaçar de nossos corpos, resguardado pelos lençóis da noite. . E que saibas qual a canção meus ouvidos querem te ouvir cantar. E se tua canção for silenciosa, saberei ouvir. E se gritarmos? Entre as quatro paredes azuis ou da cor que teus olhos querem ver. quem vai nos escutar? Que ninguém nos ouça. Que a porta permaneça fechada. E o dia terá, cor.Talvez lilás...

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