sexta-feira, 25 de julho de 2008

Nas entranhas de minha rede paraibana (Vanusa Babaçu)

Minha rede de algodão paraibano
Exala nos teus fios de algodão trançado o cheiro inconfundível do povo nordestino, povo meu, povo que sou.
Minha rede embaladeira, no teu cerne meus sonhos trafegam sossegados,
Aconchega-me na conformidade que meu corpo convoca, abriga e descansa, e acolhe o corpo teu.
Aquece-me nas madrugadas de frios, e nunca rezinga das temperaturas febris de corpos ardentes que viajam em labirintos de deleite.
Minha rede testemunha alcoviteira, emudecida nos silêncios dos depois.
Minha rede companhia acertada em noites de isolamento necessárias.
Minha rede conivente, terceiro elemento de horas insanas!
Minha rede, minha cúmplice!

4 comentários:

Nara C. disse...

tem lugar nesta rede pra mim?

Vanusa Babaçu disse...

minha rede!!
É parceira de meu coraçao, cabe todos!
podes vir!

lilia diniz disse...

arre égua! que esse balançar bem ai é bunito demais siá. Tenho que voltar a escrever mode que ja tenho uma concorrente forte.

Vanusa Babaçu disse...

Tu não faz isso comigo, sua danada que eu fico com coçeiras!!!! Imagina um dia eu concorrendo contigo!!! Agora bem í!!!
Tu é culpada se eu escrevo!
beijos