sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nua

Teu olhar negro

despe-me
navalhando sem ressalvas
minha carne.

Impregnando em minha boca,

o inconfundível

 gosto do cigarro vulgar



 foto e texto: Vanusa Babaçu

5 comentários:

Jan Andrade disse...

Caraca...
Que texto intenso.Adorei a forma da escrita.

fotorealidade.blogspot.com disse...

Janderson,

Eu consegui dizer literalmente a intensidade do momento vivido. Legal sua observação!

Gracias

Sua visita me anima, beijos de leite de coco.

CAIRO MORAIS disse...

Vanusa
Essa poesia deixou-me literalmente nu
Estava lendo
A campainha bate
Um violão vem com ele
É como se deus existisse e falasse
Seminu
Nu total
Beijos
Sexo
E a tua poesia na nossa mente
Ei eu teve a idéia
Nua
Nua ?
Nua é uma musica

bjs cairo morais

Vanusa Babaçu disse...

Nossa,

Agora as coisas tomam rumos nunca intencionados por mim. E olha que eu tô sempre com muitas, muitas, intenções em cada ação minha. kkkk.
Muita coincidência, outro poema meu está sendo musicado: TEMPESTADE, isso é uma sensação orgasmática.

Quero ouvir essa nova roupa que deste para minha "NUA" para a nossa "NUA" agora já partilhada é de todo mundo.

Ps, a inspiração para "NUA" e TEMPESTADE... é a mesma!

Tô muito feliz!!

Gracias, meu "CAIRO"

Beijos impregnados de gostos!

Unknown disse...

...Mas é assim mesmo...
O inconfundível, o inesqucível gosto...
É uma intensa mistura dos sentidos, que de confusos, saciam-se cada um o máximo que podem...ahhh o gosto...

Oh Vanusa...teu poema me faz lembrar o gosto tão sonhado, todavia nunca sentido, mas que sei exatamente como é...

Xerim.

sempre,

Débora Sampaio