sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Máscaras

Tarde de outubro
Necessidade de ti.
De teu colo arisco.
De olhar outra vez o riso que foge.
Da face, tão conhecida por mim.
hoje tão nua, crua e tua.
limpa, lisa, leve.
O riso, as marcas, a pinta.
ator, palhaço, pláteia.
Nem máscaras, nem pelos.
  tinta só a que colore 
teu negro olhar que seduz
tua mão, teu temor, teu tremer.
tua fome, não de mim.
tua sede, de minha boca não.
teu frio que um lençol aquece.
mas já se faz a hora do menino partir
Sem dó, dá-me ás costas.
Na despedida de até amanhã
Quase um “para sempre”
É certo o dilacerar
do meu peito em conflito.




 Para:
 CairoCostaMorais
um ser em constante
METAMORFOSE
Meu camaleão,
ator e palhaço preferido:
amado por mim.
que faz ebulição no meu viver.
 


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