terça-feira, 30 de março de 2010

Colorido Psicodélico



 "Ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela"
Arnaldo Baptista



"Eu acredito em mim como homem
Mas às vezes eu queria que você estivesse aqui, baby
Nesses meus ups and downs
Eu carregaria a sua mala
Você me daria a sua mão
Navegaríamos numa sleeping bag"
Arnaldo Baptista




 


Nem só de pão vive o homem e a mulher, também  DE LOUCURAS, arrependimentos, recomeços,  e de amores possíveis. Sim todos os amores são possíveis, inclusive aqueles que se fazem acorrentados nos nossos calcanhares ou pendurados nos nossos pescoços como adereços.
Os amores que nos deixam pelos caminhos, ainda os que encontramos nas encruzilhadas de nossa existência. Os que colocam um ponto e ponto final, os que retomam apartir de um ponto.  Amores que demoram pra entender que nem é amor, os que nos fazem perder o rumo ou desfazer conceitos.  Amores construídos em terrenos sólidos ou arenosos, seculares ou com durabilidade somente de uma estação do ano.
 Amores que roubam nosso tempo e escafolam nossas almas, aprisionam nossos espíritos, outros que nos deixam infinitamente livres,  e mesmo em sã consciência desejamos  que seja para sempre, e por vezes são para sempre. Amores maiores. amores que nos incitam a descalendarizar nossa vida,  a esquecer ou viver mundos paralelos, caminhando em favor ou contra do vento em paralelepípedos ou atravssando o mundo sobre pontes pinguelas.

texto: Vanusa Babaçu

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