Minha boca,
sem pressa...
pousa em tua face,
sem pelos...
Sem rugas,
Sinais públicos de tua terna idade.
Minha boca...
suja de desejos vis.
Degusta-te levemente,
em mente.
E emprenho o meu espírito
Do teu cheiro de virilidade.
E os meus olhos, acirram-se.
E fecho a porta de minha insanidade.
E te deixo ir para os teus e tuas.
Retorno em denso silêncio.
E te poetizo,
Em madrugada chuvosa
de dezembro.
4 comentários:
Sempre me surpeendo e fico aqui boba babando com teus poemas, sao tao simples e tao lindos que da raiva rsrsrsrsrsrsrs, beijoos minha artista!
Devagar, sem pressa e sobretudo sem juízo. Pos mais que eu tente esconder... meus atos vão tornando-se "Sinais Públicos de minha forma de ir amando as pessoas". Nesse caso especificamente em "modo off" publicado... risos.
agradeço a visita
Simplismente linda!
Amar mudo, gritar calado...
É difícil, mas não é raro!
Deijando um côfo de beijos...
;)
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