terça-feira, 20 de abril de 2010

Descontinuidade - Vanusa Babaçu

Nem sei mais que dia é domingo
Uma aura de pouco peso
Emerge de um sopro de boca
Removendo cinzas de brasas dormentes
Revira o tempo,
Revira a mente,
Reviravolta,
Retorno,
Reverso.
Ajuízo...
O tempo me assinala!
Pondero!
Deixe-me cá, como preteritamente,
Permanecerei ao Léo.
Consintamos que as brasas permaneçam tropêgas!
E em ato contínuo tornem-se cinzas, poeiras ao vento!
E que aragem das estações quentes
Nos acorde unicamente
para arquitetar nossas reminiscências
Para o momento, 
perdi a chave da velha porta.


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